MARCELO MOUTINHO

Escritor, jornalista e mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da FGV-Rio, Marcelo Moutinho nasceu em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, em 1972. Conquistou o Prêmio Jabuti 2022 na categoria Crônica, com “A lua na caixa d’água” (Malê), e o Prêmio Clarice Lispector 2017, da Fundação Biblioteca Nacional, com a antologia de contos “Ferrugem” (Record, 2017). Em 2024, lançou pela Record a biografia “Estrela de Madureira – A trajetória da vedete Zaquia Jorge, por quem toda a cidade chorou”.

É autor, também, de “A palavra ausente” (Malê, 2022), “Rua de dentro” (Record, 2020) e “Na dobra do dia” (Rocco, 2015), entre outros livros. No universo da literatura infantil, publicou as obras “Mila, a gata preta” (Oficina Raquel, 2022) e “A menina que perdeu as cores” (Pallas, 2013).

Moutinho também organizou as antologias “Contos de Axé– 18 histórias inspiradas nos arquétipos dos orixás” (Malê, 2021), “Conversas de botequim– 20 contos inspirados em canções de Noel Rosa” (com Henrique Rodrigues, Mórula, 2017), “O meu lugar” (com Luiz Antonio Simas, Mórula, 2015), “Dicionário Amoroso da Língua Portuguesa” (Casa da Palavra, 2009), “Contos sobre tela” (Pinakotheke, 2005) e “Prosas cariocas – Uma nova cartografia do Rio” (com Flávio Izhaki, Casa da Palavra, 2004), das quais é coautor, a seleta de ensaios “Canções do Rio – A cidade em letra e música” (Casa da Palavra, 2010), e o livro “Bravo! Especial Literatura e Futebol” (Abril, 2010).

Participou das antologias “Vivo muito vivo– 15 contos inspirados nas canções de Caetano Veloso” (Jose Olympio, 2022), “Je suis encore favela” (Anacaona, França, 2018), “The Book of Rio: a city in short stories” (Comma Press, Inglaterra, 2014), “Je suis toujours favela” (Anacaona, França, 2014), “Vou te contar– 20 histórias ao som de Tom Jobim” (Rocco, 2014), “Der Schwarze Sohn Gottes: 16 Fussballgeschichten aus Brasilien” (Assoziation A, Alemanha, 2013), “O Livro Branco – 19 contos inspirados em músicas dos Beatles + bônus track” (Record, 2012), “Escritores escritos” (Flanêur, 2010), “Como se não houvesse amanhã– 20 contos inspirados em músicas da Legião Urbana” (Record, 2010), “Dez cariocas” (Ferreyra Editor, Argentina, 2009) e “35 segredos para não se chegar a lugar nenhum” (Bertrand Brasil, 2008).

Foi curador da mostra de cinema Os melhores filmes do ano, em 2006, 2007 e 2008, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), do ciclo Geração 00– A nova prosa carioca, no Sesc-Rio (2004), dos Encontros no subsolo, da Livraria Leonardo da Vinci, e dos debates da campanha Paixão de Ler 2009, realizado pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. Participou, como escritor e/ou mediador, da Printemps Littéraire Brésilien (França, Bélgica e Portugal) 2017, da XI Quinzena de Literatura do Centro Cultural Banco do Brasil (2015), de duas edições da Flupp Pensa (2014 e 2015), de cinco edições (2007, 2009, 2011, 2017 e 2019) da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, da Flip 2009 e da Flipelô 2017, entre outros eventos. Como mediador, atuou também na BaladaLiterária (São Paulo, 2009), nos ciclos Brasil, futebol e livros (CCBB/RJ, 2010) e Toca livros (Caixa Cultural/RJ, 2011) e nos Encontros de Interrogação, do Itaú Cultural (São Paulo, 2011). Foi jurado de concursos como o Prêmio Sesc, o Prêmio da Biblioteca Nacional, Prêmio Rio de Janeiro do Jovem Autor Fluminense e o Prêmio Rio de Contos.

Além disso, trabalhou por três anos como curador dos Encontros Literários e da campanha Paixão de Ler, eventos promovidos pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. Integrou o elenco do Pindorama Futebol e Literatura, a seleção brasileira de escritores. Escreveu matérias, artigos e resenhas para o jornal O Globo, a revista Bravo! e o suplemento literário Ideias (Jornal do Brasil), entre outros veículos.